Ramala (Cisjordânia), 16 fev (EFE), (Imagens: Ana Cárdenes ).=. Os sessenta dias de greve de fome do palestino Khader Adnan, preso em Israel supostamente sem acusações, reacenderam o debate sobre a aplicação da justiça militar usada para julgar os palestinos nos territórios ocupados. Organizações de defesa dos direitos humanos denunciam "falta de imparcialidade".
Adnan foi preso em 17 de dezembro pelo Exército israelense sob o conceito de "detenção administrativa", que permite deter indefinidamente os palestinos sem acusação. Sahar Francis, diretora da ONG palestina Adamir, de apoio aos presos, afirma que "nessas situações nem o advogado nem o preso tem o direito de ver o dossiê do caso, porque isso é considerado material secreto", eliminando a possibilidade de defesa do detento.