Interferências ocorridas em CFTV nas imagens 13 26 00 quadro 21, 13 26 05 quadros 27 e 28, obtidas durante a filmagem do acidente com o VLS-1 V03. URL: < http://dallapiazza. wordpress.com >.
Dallapiazza
2013-12-02
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ANÁLISE TÉCNICA DO RELATÓRIO DA INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE OCORRIDO COM O VLS-1 V03, EM 22 DE AGOSTO DE 2003, EM ALCÂNTARA, MARANHÃO.
URL: < dallapiazza.wordpress.com >
RESUMO
A instalação antecipada de quatro detonadores às 11:30 do dia 22 de agosto de 2003, colocou a vida dos trabalhadores em perigo eminente com a mudança da condição de SEGURANÇA, na qual se encontrava o VLS-1 V03, para o estágio intermediário do PROCEDIMENTO DE ARMAMENTO até alcançar a condição de ARMADO após a conclusão da carga dos capacitores formados pelos detonadores e seus respectivos 40 m de fios flutuantes, que igualou o potencial eletrostático dos fios ao do ar situado a 13,7 m de altura numa voltagem de aproximadamente 3 kV, induzida eletrostaticamente nos pares de fios dos detonadores pela ação do Campo Elétrico Vertical Atmosférico e pela fricção do vento e poeira com o material isolante existente nas capas dos fios dos detonadores.
A iniciação de apenas um dos quatro detonadores, aquele que ofereceu a menor resistência à passagem da descarga eletrostática, ocorrida às 13:26:05 entre os quadros 26 e 27, foi facilitada pela ação da fonte de corrente elétrica alternada no aterramento do veículo, que gerou uma diferença de potencial elétrico alternado entre os pinos e as carcaças dos detonadores, diminuindo desta forma o potencial elétrico de ruptura do dielétrico dos explosivos primários existentes no “primer” dos detonadores, submetidos à voltagem de aproximadamente 3 kV que gerou a descarga eletrostática em um dos detonadores AA ou AB, através de um dos pinos e a carcaça aterrada na estrutura do Veículo.
A fonte de corrente elétrica alternada que gerou essa diferença de potencial elétrico entre os pinos e as carcaças dos detonadores, também provocou interferência nas imagens obtidas às 13:26:00 no quadro 01 (sem ocasionar ignição), às 13:26:05 no quadro 27 (com o ignitor iniciado entre os quadros 26 e 27) e às 13:26:05 no quadro 28 (com a combustão do propelente em andamento), acarretando um aumento na claridade das respectivas imagens.
A interferência elétrica e a descarga eletrostática que ocorreu dentro de um dos quatro detonadores aconteceram simultaneamente.
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RESUMO
A instalação antecipada de quatro detonadores às 11:30 do dia 22 de agosto de 2003, colocou a vida dos trabalhadores em perigo eminente com a mudança da condição de SEGURANÇA, na qual se encontrava o VLS-1 V03, para o estágio intermediário do PROCEDIMENTO DE ARMAMENTO até alcançar a condição de ARMADO após a conclusão da carga dos capacitores formados pelos detonadores e seus respectivos 40 m de fios flutuantes, que igualou o potencial eletrostático dos fios ao do ar situado a 13,7 m de altura numa voltagem de aproximadamente 3 kV, induzida eletrostaticamente nos pares de fios dos detonadores pela ação do Campo Elétrico Vertical Atmosférico e pela fricção do vento e poeira com o material isolante existente nas capas dos fios dos detonadores.
A iniciação de apenas um dos quatro detonadores, aquele que ofereceu a menor resistência à passagem da descarga eletrostática, ocorrida às 13:26:05 entre os quadros 26 e 27, foi facilitada pela ação da fonte de corrente elétrica alternada no aterramento do veículo, que gerou uma diferença de potencial elétrico alternado entre os pinos e as carcaças dos detonadores, diminuindo desta forma o potencial elétrico de ruptura do dielétrico dos explosivos primários existentes no “primer” dos detonadores, submetidos à voltagem de aproximadamente 3 kV que gerou a descarga eletrostática em um dos detonadores AA ou AB, através de um dos pinos e a carcaça aterrada na estrutura do Veículo.
A fonte de corrente elétrica alternada que gerou essa diferença de potencial elétrico entre os pinos e as carcaças dos detonadores, também provocou interferência nas imagens obtidas às 13:26:00 no quadro 01 (sem ocasionar ignição), às 13:26:05 no quadro 27 (com o ignitor iniciado entre os quadros 26 e 27) e às 13:26:05 no quadro 28 (com a combustão do propelente em andamento), acarretando um aumento na claridade das respectivas imagens.
A interferência elétrica e a descarga eletrostática que ocorreu dentro de um dos quatro detonadores aconteceram simultaneamente.
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