Campanha aquece a três dias do referendo sobre a independência da Escócia

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A três dias do referendo sobre a independência da Escócia, os defensores do ‘sim’ acusam o governo britânico de levar a cabo uma campanha baseada no medo – da deslocalização de empresas, por exemplo.

Com as sondagens a preverem resultados renhidos, ambos os lados queimam os últimos cartuchos da campanha.

“A campanha positiva levada a cabo pelo campo do ‘sim’ ganhou tanto terreno que agora temos duas coisas. A primeira é um aumento do alarmismo e um apelo às grandes organizações para que tentam acalmar esta vaga independentista; a segunda, são as visitas desesperadas de última hora. Mas é insuficiente e demasiado tarde e a mensagem positiva irá prevalecer”, garante o líder da campanha pelo “sim”, o primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond.

Após um regresso, de urgência, ao número 10 da Downing Street – devido a decapitação de um refém britânico às mãos do Estado Islâmico -, David Cameron, voltou esta segunda-feira, à Escócia para evitar aquilo a que chamou um “divórcio” entre Edimburgo e Londres.

“Esta decisão pode destruir a nossa família de nações e arrancar a Escócia ao resto do Reino Unido. É uma decisão única e para toda a vida. Se a Escócia votar ‘sim’, o Reino Unido desmembrar-se-á e seguiremos caminhos diferentes para sempre”, lamentou Cameron.

Na reta final da campanha, o primeiro-ministro britânico tenta convencer os 10% de indecisos – que farão a diferença – que a Escócia tem todas as vantagens em fazer parte do Reino Unido e promete uma transferência de poderes para Edimburgo.

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