A escolha de Grzegorz Schetyna, para ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia levanta algumas dúvidas, por tratar-se do líder de um partido da oposição, de centro-direita.
Para a atual Primeira-ministra, Ewa Kopacz, a escolha deve-se ao facto de haver eleições autárquicas no próximo ano e esta é, pode dizer-se, que é como manter o “inimigo” por perto.
Para a social-democrata o fundamental, neste momento, é restaurar a confiança dos polacos, no executivo, numa altura em que as sondagens dão vantagem ao PIS, um partido de direita.
A escolha da nova chefe do executivo coube a Donald Tusk, que abandonou a liderança do governo polaco depois de ser nomeado para novo líder do Conselho Europeu, substituindo o belga Herman Van Rompuy.