Cerca de um milhão de bebés europeus são fruto da relação que os pais iniciaram quando eram estudantes Erasmus. Esta é uma das conclusões de um estudo sobre o impacto do programa europeu de intercâmbio universitário criado em 1987.
O estudo, encomendado pela Comissão Europeia, revela que cerca de um terço dos ex-participantes no Erasmus têm um parceiro de outra nacionalidade; mas revela também que se abrem mais portas a nível profissional.
Androulla Vassiliou, comissária europeia para a Educação, disse à euronews que “estes jovens têm mais hipóteses no mercado de trabalho. Os estudantes Erasmus não correm o risco de desemprego de longa duração, já que conseguem emprego no prazo de seis meses após a conclusão dos estudos”.
Os estudantes Erasmus também avançam mais rapidamente na carreira e têm maior taxa de criação de empresa própria face aos não participantes.
Esta avaliação é a maior do seu género, tendo contado com a resposta de quase 80 mil participantes, incluindo estudantes e empresas, em 34 países.
A nova fase do programa, de 2014 a 2020, deverá oferecer bolsas de estudo a quatro milhões de jovens.