Na últimas horas antes do fim do ultimato dos manifestantes do Occupy Center, em Hong Kong, um novo protesto surgiu nas ruas da cidade.
Centenas de pessoas que se opõem ao movimento pró-democracia decidiram sair à rua para protestarem contra a ocupação do centro administrativo e financeiro de Hong Kong e afirmarem que não se reconhecem no movimento que está a bloquear a antiga colónia britânica.
Leticia Lee, do movimento Justiça e Aliança de Hong Kong, explica:
“A maioria silenciosa não está morta. Queremos apoiar a polícia porque vemos que a polícia sofreu muito nas últimas semanas e continua a sofrer e não queremos que a economia de Hong Kong seja afetada por esta gente que não nos representa de forma nenhuma”.
Estas vozes contrárias, no entanto, não parecem incomodar os estudantes que deram início ao movimento pela democracia:
“Quando se perturba a vida das pessoas pode-se esperar algumas vozes de oposição e isto deve estar a perturbar a vida de algumas pessoas e é por isso que não apoiam esta campanha”, diz Olivier Chung.
Aquela que é conhecida já como a “revolução dos guarda-chuvas“é um apelo às reformas democráticas, que permitam as primeiras eleições diretas dos governantes do território desta antiga colónia britânica, devolvida à China em 1997.