Bruxelas admite intervir se a crise russo-ucraniana causar algum tipo de ruptura no fornecimento de gás durante o próximo inverno.
Alguns Estados-membros da União Europeia (UE) são muito dependentes do gás russo que chega via gasodutos da Ucrânia, mas Bruxelas considera que a União está bem aprovisonada.
Numa conferência de imprensa, esta quinta-feira, em Bruxelas, o comissário para a Energia, Günther Oettinger, disse que “temos maior capacidade de armazenamento, os nossos reservatórios estão mais cheios do que nunca e construímos novos gasodutos”.
“Em breve vamos inaugurar novos terminais de gás natural liquefeito. Estamos agora numa posição muito melhor do que há cinco anos”, acrescentou.
Numa reunião na próxima semana, a UE vai mediar negociações sobre o preço de venda de gás da Rússia à Ucrânia e sobre a dívida que esta acumulou junto do fornecedor.