Estão oficialmente casadas. A certidão de casamento passou a ser reconhecida em Roma, mas em termos práticos o documento continua a não ter valor jurídico em Itália.
As divergências políticas não impediram, no entanto, o autarca da capital de cumprir o prometido, ou seja, abrir as portas das conservatórias do Registo Civil a pessoas mesmo sexo que deram o nó no estrangeiro.
“Este gesto é encarado como um sinal de desobediência civil em 2014, por isso, decidimos participar na cerimónia. Não faz sentido toda esta agitação só porque duas pessoas se amam” refere Fabrizio Maffero.
“Em termos legais não faz uma grande diferença, mas em termos sociais há muitas mudanças. Hoje é um dia especial. Gostaríamos, no entanto, que se tornasse num dia normal” adianta Marilena Grassadonia.
No total, 16 casais homossexuais marcaram presença nesta cerimónia.
O procedimento já seguido em cidades como, por exemplo, Milão e Bolonha é aplaudido pela LGBT, Associação de defesa dos direitos das lésbicas, gays, bissexuais e transgénero em Itália.
O ministro do Interior fala da uma ilegalidade, à semelhança de dezenas de pessoas que, este sábado, contestaram a decisão do presidente da câmara de Roma.