Bruxelas volta a ser palco, esta quarta-feira, de negociações para levar a Rússia a retomar o fornecimento de gás à Ucrânia, interrompido em junho.
Em causa está o pagamento da dívida e decisões sobre o preço e modo de pagamento dos futuros fornecimentos.
À chegada para a reunião com representantes dos dois países, o comissário europeu para a Energia, Günther Oettinger, disse que “a nossa ambição comum é obter uma solução provisória sobre um pacote para enfrentar o inverno. Precisamos de assegurar o abastecimento para inverno, isto é, de agora até final de março de 2015”.
Metade do gás necessário à Ucrânia é fornecido pela Rússia, mas os dois países estão de costas voltadas desde a aproximação da Ucrânia à União Europeia (UE).
Algumas escolas e outros estabelecimentos ucranianos poderão ter de fechar portas por falta de aquecimento.
Bruxelas está, também, preocupada com o abastecimento de alguns países da UE.
Cerca de meia dúzia de Estados-membros, sobretudo a Leste e no Báltico, são altamente dependentes do gás russo e uma grande parte deste chega através da Ucrânia.