Paquistão reforça presença militar depois de atentado junto à fronteira com a Índia

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Paquistão e Índia baixaram esta segunda-feira as bandeiras dos dois lados do posto fronteiriço, junto ao qual um atentado suicida fez, no domingo, 57 mortos e mais de uma centena de feridos.

Na cidade paquistanesa de Lahore, uma enorme multidão acompanhou os funerais de uma parte das vítimas.

Segundo as autoridades, um jovem bombista fez-se explodir no lado paquistanês do posto fronteiriço de Wagah, no fim de uma cerimónia militar quotidiana que atrai regularmente centenas, ou mesmo milhares, de espetadores. O ataque foi reivindicado pelos talibãs paquistaneses, como resposta à ofensiva do Exército nas zonas tribais junto à fronteira com o Afeganistão.

Também em Lahore, o partido sunita Tehreek organizou uma manifestação para protestar contra o atentado.

Um membro da formação diz que “se os talibãs e os seus aliados acreditam que podem enfraquecer a coragem do Exército, da polícia e da nação paquistanesa, estão completamente equivocados”.

O Paquistão reforçou a presença militar junto à fronteira, na sequência do ataque. A polícia paquistanesa diz ter encontrado outro colete de explosivos e um esconderijo com armas perto do local do atentado.

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