O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse que não há razões para pânico sobre a situação das regiões reclamadas pelos rebeldes, porque o exército tem recursos suficientes para repelir um ataque caso o cessar-fogo termine.

Por seu lado o primeiro-ministro, Arseny Yatseniuk, sublinhou a prioridade absoluta em criar um exército forte e capaz de fazer frente a uma agressão russa. A afirmação foi feita quando propôs os nomes para o elenco governativo da coligação.

“O que é mais importante e está em primeiro lugar é a defesa e segurança do país. Precisamos de criar um exército capaz de parar uma agressão militar russa; um exército capaz de defender os cidadãos. Esta é a tarefa prioritária”, afirmou Yatseniuk.

Em Kiev a correspondente da Euronews acompanha de perto a evolução dos acontecimentos.

“Os candidatos para o novo Governo propostos pelo primeiro-ministro estão ainda a ser discutidos por todos os partidos. Contudo, independentemente de quem sejam os novos ministros, a guerra continua a ser o principal desafio para o governo ucraniano. Atualmente é a guerra que estabelece prioridades na economia do país, na defesa e na política social”, sublinhou Angelina Karyakina.