Seis detidos de Guantánamo – quatro sírios, um palestiniano e um tunisino – foram transferidos da prisão militar norte-americana para o Uruguai.
Esta transferência surge após sete libertações em novembro, depois de o presidente Barack Obama, se ter comprometido a encerrar o centro de detenção antes do final do seu mandato, em janeiro de 2017.
“Aquilo não é uma prisão, é um ninho de sequestro. Uma prisão implica a sujeição a um determinado sistema de direito, à presença de uma acusação, à decisão de um juiz e uma referência mínima de um ponto de vista jurídico. Ali não há nada”, sublinhou, José Mujica, presidente da república do Uruguai.
Em Guantánamo estão ainda mais 136 detidos, sendo que a maioria não foi considerada culpada nem julgada e 66 foram decretados “libertáveis” pelas administrações de George W. Bush e de Barack Obama.