Milhões e milhões de pessoas em peregrinação a Kerbala no Iraque para comemorar o ‘Arbain’.
Na cidade santa do Islão xiita celebra-se este sábado o último dos quarenta dias de luto do Imã Hussein, neto do profeta Maomé, morto numa batalha há 1300 anos.
O fluxo de visitantes é quase inédito e a ameaça é também maior por causa de sunitas radicais e do grupo sunita Estado Islâmico.
“A nossa tarefa é proteger os peregrinos. Temos patrulhas conjuntas com a polícia federal e o comando de operações de Bagdade. Estamos a proteger de forma apropriada os peregrinos e vamo-nos manter em alerta elevado até ao fim dos rituais”, afirma um guarda.
Este ano foram dispensados os 32 euros de visto para os peregrinos e o Aiatola iraniano Ali Khamenei incitou os fieis a participar.
Só na terça-feira 200 mil pessoas passaram a fronteira.
“Viemos aqui desafiando o terrorismo e o grupo Estado Islâmico. Desafiámo-los e felizmente não aconteceu nada”, diz um peregrino.
Já antes, a peregrinação a Kerbala foi alvo de ataques. Este ano o número de peregrinos é maior, mas as autoridades tomaram especiais precauções por causa dos ‘jihadistas’ que controlam grande parte do norte do Iraque.