Mais um dia para lançar as bases de um acordo global para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
A Cimeira do Clima das Nações Unidas, no Peru, foi prolongada depois de os representantes de cerca de 200 países não terem chegado a um consenso ao longo dos últimos 12 dias
“Precisamos de fazer um último esforço e chegar a uma decisão política. Já falta pouco” refere Manuel Pulgar Vidal, ministro do Ambiente do Peru.
Uma decisão que implica compromissos por parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
As consequências do aquecimento global estão à vista, mas as metas traçadas para reduzir as emissões de CO2 e as contribuições financeiras exigidas não ajudam ao consenso.
Para o Movimento filipino que integra a aliança Justiça Climática é tempo de agir:
“As pessoas do meu país, os meus irmãos filipinos estão a morrer. Os governantes estão aqui a discutir o nosso destino e de todas as outras pessoas em todo o mundo” afirma Gerard Arances.
Um mundo em risco de desaparecer tal como o conhecemos. Os ecologistas apontam o dedo à inércia dos líderes mundiais.
Chegar a um entendimento para reduzir as emissões até 2020 é um dos objetivos da Cimeira no Peru.
A assinatura do acordo global, que vai substituir o Protocolo de Quioto, está prevista para o próximo ano em Paris.