O Japão é palco de legislativas antecipadas que servem de referendo à política económica do governo.

Cento e cinco milhões de eleitores foram convocados às urnas, mas teme-se uma fraca participação.

O partido conservador do primeiro-ministro Shinzo Abe deverá, segundo as sondagens, obter uma confortável vitória.

As eleições foram convocadas no mês passado por Abe, que regressou ao poder há dois anos para um segundo mandato como chefe do governo, tendo como prioridade revitalizar a economia nipónica.

A estratégia assumida em 2012 começou por dar frutos, mas foi perdendo efeito e, no terceiro semestre deste ano, o Japão entrou em recessão.

No entanto, a desconfiança da população face à oposição deverá permitir ao líder conservador manter, com os aliados centristas, a “super maioria” no Parlamento.