Patrick Pelloux, médico, membro da equipa do malogrado semanário francês, escapou à morte porque chegou uma hora atrasado à reunião de redação. Uma situação prevista que lhe permitiu sobreviver mas perdeu uma equipa de trabalho:
“Eles mataram pacifistas. Eles mataram pessoas que eram, extremamente, tolerantes e que tratavam todas as religiões da mesma forma. Por isso caricaturavam todas as religiões da mesma maneira. Sem ódio.
O que fazíamos era humor, caricaturas. Divertíamo-nos. Não sei se já se apercebeu mas não há nenhuma ditadura, fundamentalismo que utilize o humor. O humor é feito por pessoas que sabem o que é cultura, o que os outros gostam.
Era isso que faziamos e é isso que vamos continuar a fazer.”
Na quarta-feira sai mais um número de Charlie Hebdo com uma tiragem de um milhão de exemplares, de oito páginas.
O objetivo é continuar e, para isso, estão a contribuir vários Grupo empresariais como o do jornal britânico The Guardian ou o da Google. França está a estuda