No Japão, o programa de estímulos não está a surtir os efeitos desejados.
Na reunião mensal, o Banco Central nipónico baixou a estimativa de inflação. Para este ano, espera uma taxa de 1%, menos sete décimas face à estimativa de há três meses.
A queda dos preços do petróleo complicou o objetivo do programa de estímulos económicos e de reformas estruturais. A política designada “Abenomics”, em vigor há dois anos, previa relançar a economia e atingir uma inflação para 2%, após duas décadas de deflação.
O Banco Central está a injectar o equivalente a 550 mil milhões de euros por ano na economia, mas esta caiu em recessão no terceiro trimestre. Alguns analistas estimam que vão ser necessárias mais medidas.
Por agora, o banco central prolongou por um ano as medidas a favor dos bancos, para incentivar o crédito à economia real.
Com o comunicado do banco central, a bolsa de Tóquio fechou em queda ligeira e a divisa nipónica valorizou face ao dólar.