A Casa Dior apresentou a coleção primavera/verão 2015 nos jardins do museu Rodin, em Paris.
Do ambiente quase cavernoso, ainda que pleno de luz, da coleção de 2014, passamos a um cenário onde o metal impera, numa espécie de espiral desconcertante de andaimes, que ganha dinâmica nos espelhos e no rosa pálido da passadeira.
Raf Simons, que assina a coleção, construiu, para Christian Dior, uma coleção pensada entre o passado e o futuro.
Quarenta e seis peças onde se mesclam matérias intemporais, como a lã, com sintéticas e couro envernizado. A cereja no topo do bolo, o elo que dá sentido ao todo: os sons de David Bowie:
“A forma como vejo David Bowie é igual à forma como vejo esta coleção. Não necessariamente estética mas como uma espécie de conceito, talvez porque quis fazer um regresso ao passado como na última apresentação. Neste caso quis ver se conseguia juntar três décadas numa coleção: os anos 50, 60 e 70”.
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