A Ucrânia celebra o aniversário da chamada revolução da praça Maidan, um ano após a queda do presidente Viktor Yanukovych.
Um aniversário para lembrar as quase 100 vítimas mortais da repressão policial, quando o ex-chefe de estado, refugiado na Rússia, é alvo de um mandado de captura internacional.
Uma data difícil para os familiares das vítimas, como Natalya Boykiv, que perdeu o marido há um ano.
“Passou um ano e tivémos que aprender como viver sem um pai, sem um marido. Parece-me que foi ontem, lembro-me de tudo claramente, cada gesto, cada passo, sorriso, cada frase”.
Ilhor Kulchytsky perdeu o pai durante a violenta repressão dos protestos:
“Penso que hoje estamos mais unidos, uma vez que partilhámos momentos em que todos estivémos em perigo. Muita gente esteve na mesma situação. É por isso que Maidan continua a ser uma praça especial. Vivemos aqui momentos perigosos mas ao mesmo tempo é um local de onde emana uma certa energia”.
Um ano após a revolta, a guerra no leste