Plymouth é um dos portos históricos de Inglaterra. Durante séculos, a cidade viu partir marinheiros e soldados. Agora vê embarcar cientistas do Laboratório Marinho, rumo a uma estação de monitorização situada em pleno Canal da Mancha. "Vamos recolher amostras de água, utilizar sensores eletrónicos, efetuar testes no ecossistema, medir a coluna de água, e ver o que se está a passar na estação", explica o oceanógrafo James Fishwick.
Ainda este ano, o satélite Sentinel-3, da Agência Espacial Europeia, vai juntar-se à frota de observadores em órbita. É um dos passos do programa europeu Copérnico e representa um novo capítulo no estudo dos oceanos, oferecendo um fluxo contínuo de informações. Jérôme Benveniste, da Agência Espacial Europeia, afirma que "um satélite leva 50 minutos a atravessar um oceano do Pólo Norte ao Pólo Sul e mais 50 a fazer o círculo completo. Sabendo que vamos efetuar 14 órbitas por dia, vamos dispor de uma cobertura global no espaço de 24 horas. Se fosse com um barco, demorávamos um ano a fazer o mesmo."