A Alemanha revê o discurso de boas-vindas aos refugiados, quando se prepara para acelerar o processo de deportações e reduzir as ajudas a migrantes com uma nova lei de asilo em novembro.
O vice-Chanceler alemão, Sigmar Gabriel reconheceu hoje, numa entrevista à revista Der Spiegel, “que o país está a chegar ao limite da sua capacidade de acolhimento”.
Um dia antes, o ministro do Interior, Thomas de Maiziére, tinha causado polémica ao acusar alguns refugiados de serem “desagradecidos”.
“Até ao verão, os refugiados mostravam-se agradecidos por serem acolhidos neste país, perguntavam pela polícia e pelas autoridades e pelo seu destino final. Agora muitos refugiados pensam que podem decidir por si próprios, abandonam centros, apanham um taxi e utilizam o dinheiro para viajar centenas de quilómetros ao longo da Alemanha, protestam contra as instalações ou porque não gostam da comida”, afirmou o ministro durante uma entrevista à televisão pública alemã.
A mudança de atitude e de di