As eleições na Birmânia são apenas a 8 de novembro, mas este sábado já há urnas abertas para eleger o próximo parlamento, o primeiro com um governo civil em mais de meio século. Para já, apenas os emigrantes podem votar.
A mediática líder da oposição Aung Suu Kyi volta a lançar-se num sufrágio depois de há 25 anos, já em prisão domiciliária, ter ganho umas eleições promovidas para eleger uma comissão de reforma da Constituição. A Liga Nacional pela Democracia (LDN) ganhou, com 58,7 por cento dos votos, mas o regime militar à altura no poder anulou os resultados.
Em 2010, ainda com Suu Kyi detida, a LDN boicotou as eleições gerais, às quais concorreram 40 partidos. O Partido pela União, Solidariedade e Desenvolvimento (PUSD) ganhou o escrutínio por uma esmagadora maioria de mais de 75 por cento dos votos.
[ Posição da União Europeia face às eleições na Birmânia ]
O ex-militar Thein Sein foi eleito presidente e surge agora como um dos favoritos ao lugar. Desta vez, porém, a LDN