O número de refugiados que chega às ilhas gregas começa a diminuir, até porque a Turquia está a intercetá-los, ao largo da sua costa, como aconteceu esta quarta-feira de manhã. A deportação de refugiados – que não são vistos como casos prioritários, ou não correspondem aos critérios definidos pela União Europeia – para a Turquia está suspensa até sexta-feira. A situação de muitos é complexa:
“Pedi o passaporte no Líbano. Sou palestiniano e não tenho direito de viver lá com dignidade ou trabalhar. Conhece a crise dos palestinianos no Líbano? Não temos um país, nem um território”, desabafa Khodor Hosary.
A integração dos palestinianos é uma questão muito delicada no Líbano.
Lesbos é uma das portas para os refugiados que querem ficar na Europa. Em Quios muitos esperam o ferry que os levará ao porto de Pireu, em Atenas. Por temerem a deportação antes de chegarem à capital grega, onde esperam pedir asilo, evitam os campos de refugiados e dormem ao relento.
“Se formos deportados