A UNIDADE OPERACIONAL DAS TROPAS COMANDOS – TROPA SUPER ELITE
A unidade básica operacional dos Comandos é a companhia, subdividida em quatro ou cinco grupos de combate (grupos de Comandos).
Cada grupo - comandado por um oficial subalterno - inclui 25 militares, agrupados em cinco equipas:
Equipa de comando, constituída pelo oficial comandante do grupo, operador de rádio, socorrista e dois atiradores;
Três equipas de manobra, cada uma constituída por um sargento (chefe de equipa), um apontador de metralhadora ligeira, um municiador de metralhadora ligeira e dois atiradores;
Equipa de apoio, constituída por um sargento (chefe de equipa), um apontador de LGF, um municiador de LGF e dois atiradores.
Durante a Guerra do Ultramar, foram organizadas companhias de vários tipos, adaptadas às condições operacionais, havendo duas organizações básicas:
Companhias Ligeiras: Constituídas só com os elementos operacionais, não dispondo praticamente de apoio logístico autónomo, sendo suportadas por outras unidades militares.
Companhias Pesadas: Em que os elementos operacionais eram reforçadas com elementos de apoio logístico (módulos sanitários, de manutenção, de transportes, de intendência, etc.), dando-lhes uma capacidade de operação completamente autónoma.
Na Guiné Portuguesa e em Moçambique, foram constituídos batalhões de Comandos que além de servirem de centros de instrução eram utilizados como elemento de comando operacional, em determinadas operações, para forças de Comandos de escalão superior à companhia.
O corpo dos Comando é composto por 2500 elementos.
Unidades de Comandos
Batalhão de Comandos de Moçambique (BCmdsMoç) Montepuez
Companhias de Comandos (CCmds): 2ª, 4ª, 7ª, 9ª, 10ª, 17ª, 18ª, 21ª, 23ª, 28ª, 29ª, 32ª, 34ª, 2040ª, 2043ª, 2045ª e 4040ª.
Companhias de Comandos de Moçambique (CCmdsMoç): 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª.