Olimpíadas | Vela
Crédito da aula ao professor Miguel Lozekan
Vela. O esporte olímpico mais brisa, no vento e na física, é uma verdadeira briga de vetores.
Embarcações à vela surgiram há muito tempo. Daquilo que se tem documentado foi na região do mediterrâneo desde milhares de anos a.c. Ao longo da história sua forma foi sendo modificada para melhor aproveitar o vento. Egípcios, Fenícios, Vikings, Piratas, Comerciantes... até que como esportes surgiu no século 17 na Holanda, uma embarcação chamada jaghtstchip.
A vela entrou para os jogos olímpicos em 1900, nos jogos de Paris. As classes competidoras mudam de acordo com o tipo de barco e ao longo dos anos sofreram várias alterações.
Esperanças Brasileiras de medalhas
Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49ER FX.
Ricardo Winicki na classe RS:X
Robert Scheidt – atual campeão mundial, de volta a classe Laser.
Regras:
A primeira parte do percurso é sempre no contra vento. Os atletas percorrem esse trecho fazendo zigue zague, com o barco a 45˚ em relação ao vento. Fazem o contorno numa boia e a volta podem percorrer em linha reta pois estão a favor do vento (popa). Os atletas completam esse percurso duas vezes na regata.
São realizadas várias regatas durante a competição e o pior resultado pode ser descartado. A pontuação é um pouco diferente do que a maioria dos esportes. Diferentemente do campeonato brasileiro de futebol, por exemplo, onde mais vitórias significam mais pontos e ao final o campeão é o time que soma mais pontos, na vela, quanto melhor a colocação, menos pontos são somados para o atleta e ao final, ganha aquele com menos pontos.
Navegar contra o vento é conhecido como bolinar ou navegar à bolina. Não é fácil e envolve alguns princípios físicos muito interessantes.
Contra o vento, a vela estando posicionada em aproximadamente 45˚ contra o vento, se enche... meio que estufa... e o seu formato lembra o da asa do avião... a partir daí passa a se comportar semelhantemente... no lado da vela voltado para o vento estabelece-se uma maior pressão fazendo com que surja sobre o barco uma força para esquerda... a partir daí é uma guerra de vetores.... vento soprando, diferenças de pressão nos dois lados da vela, o leme que o velejador maneja, às vezes até correntes na água... somando tudo isso... o barco se desloca aproximadamente a 45˚ contra o vento, depois faz uma manobra, vira a vela, veleja a 45˚ para o outro lado... e vai nesse zigue zague frenético contra o vento até contornar a boia.
Uma parte muito importante do barco é a quilha ou bolina que fica submersa. É uma haste rígida fundamental para a dinâmica do movimento. A quilha impede que o vento arraste o barco lateralmente, já que o movimento desejado é sempre pra frente, no sentido do corpo do barco... esse trabalho da quilha tem uma consequência... um torque que tende a fazer o barco inclinar, e essa inclinação precisa ser controlado com o peso do atleta que se posiciona rapidamente para contrabalancear.
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