A guarda costeira italiana anunciou ter resgatado, na segunda-feira, cerca de 6500 migrantes de várias embarcações, ao largo da Líbia, num dos dias mais movimentados dos últimos anos no Mar Mediterrâneo.
No total, foram 40 operações de socorro.
#centraleoperativa coordina 40 soccorsi #strettodisicilia,#guardiacostiera ItalianNavy EUNAVFORMED_OHQ Frontex ONG salvano 6500 #migranti— Guardia Costiera (guardiacostiera) August 29, 2016
A organização espanhola Proactiva Open Arms partilhou, na rede social Twitter, imagens do resgate de mais de sete centenas de pessoas de uma pequena embarcação de pesca.
BREAKING:10 botes rescatados+barca d 700 pps en colaboración #Dignity.Muchos niños & bebé 5 días.200 pps en cubierta pic.twitter.com/ahzSrjsaMI— PROACTIVA OPEN ARMS (@PROACTIVA_SERV) August 29, 2016
No domingo, mais de 1100 migrantes foram resgatados na mesma área.
Os migrantes eram, na sua maioria, provenientes da África subsaariana.
A crise migratória tem provocado fraturas no seio da União Europeia. O Governo polaco acusou, esta segunda-feira, a Comissão Europeia de ter aumentado os problemas ao invés de resolvê-los.
“Os métodos da Comissão, em relação a esta matéria foram muito pouco transparentes, para dizê-lo de ânimo leve, e as ações tomadas não só não resolveram o problema da migração como criaram outras novas como, por exemplo, no domínio da segurança interna”, acusou o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Witold Waszczykowski.
Os comentários do chefe da diplomacia polaca ocorreram um dia depois de Alemanha, Polónia e França concordaram em superar as diferenças sobre questões como migração, reativando o Triângulo de Weimar, um fórum criado, após o fim da Guerra Fria, para promover a cooperação e desenvolver interesses estratégicos dos três países.