Ajuda humanitária tarda a chegar aos bairros rebeldes de Alepo

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A estrada de Castello é uma via estratégica para o abastecimento dos bairros de Alepo controlados pelos rebeldes. Este verão o exército do regime de Damasco, com o apoio dos militares russos, conseguiu retomar o seu controlo e isolar a zona leste da cidade.

A estrada tem de ser desmilitarizada antes de ser percorrida pelas colunas de ajuda humanitária da ONU provenientes da Turquia. Nos bairros revoltosos, cercados há dois meses, falta de tudo. O desespero invade as 250 mil pessoas que se encontram encurraladas.

No bairro de Azizyeh, na zona controlada pelo governo de Bashar Al-Assad, a situação é bem diferente. A acalmia proporcionada pela trégua permitiu aos residentes celebrarem a Festa do Sacrifício.

Na quarta-feira, dois camiões fretados pelo partido do presidente turco, o AKP, atravessaram a fronteira em Karkamis e levaram comida e brinquedos à localidade de Jarablus, junto à fronteira com a Turquia. Durante dois anos os habitantes estiveram sob o jugo do autoproclamado Estado Islâmico. Em agosto, os rebeldes sírios apoiados por Ancara conseguiram expulsar os jiadistas.

De acordo com a ONU, na Síria existem 19 localidades sem acesso a ajuda humanitária, mais de meio milhão de pessoas sem comida nem medicamentos.

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