Remédios são vendidos livremente por ambulantes em FORTALEZA
Vivi Penteado
2016-10-12
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GRAVÍSSIMO!!
Apesar da venda de medicamentos serem proibida nas ruas e feiras, remédios são negociados livremente por ambulantes em vários locais de Fortaleza. Na Praça José de Alencar, no Centro de Fortaleza, a prática ilegal é facilmente identificada.
Vários medicamentos são expostos problema em bancas e mesas. Alguns comprimidos ficam fora da caixa. Qualquer cliente que descrever sintomas de uma doença recebe recomendações de um remédio. O ambulante pede apenas para o cliente ler a bula para saber como tomar o remédio.
Quem frequenta o centro da cidade diz que esse tipo de venda é muito comum. “Vejo com muita frequência e bastante. E acredito que seja ilegal. Por isso nunca comprei”, conta o estudante José Emanuel.
“Não compro medicação assim. Eu não recomendo. Pode haver alguma contraindicação e ser perigoso. Eu só compro remédio na farmácia recomendado pelo médico” comenta a dona de casa Veridiana Soares.
Nas feiras livres, também tem venda ilegal de remédio. Na Feira de Messejana, é possível ver em vários locais vendas de todo tipo de medicamento.
Fiscalização do comércio ilegal
A Vigilância Sanitária é a responsável por fiscalizar a venda de medicamentos. Dezoito funcionários fazem esse trabalho em toda a cidade. De acordo com o fiscal da vigilância sanitária, Antônio Carlos, a Vigilância Sanitária segue normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
“Normalmente é verificado desde a aquisição do medicamento, como essa drogaria adquiri este medicamento, aonde ela adquiriu, como eu armazenava o produto. Tudo de acordo com manda o fabricante.”
Requisitos como as condições do local de venda e a presença de um profissional são importantes para garantir que o cliente compre e use o remédio da forma correta.
Os riscos para quem compra medicamentos de forma ilegal são muitos. Um deles é a questão do armazenamento. Segundo a Anvisa, os remédios devem ser guardados em uma temperatura média de 25 graus. O que dificilmente acontece com produtos vendidos em feiras livres.
“Tudo isso traz um malefício para a saúde. Você pode desenvolver outra doença não aquela que você já conhece. Tudo por conta daquele medicamento utilizado. Outro ponto é não ser recomendado por um profissional de saúde. No caso de um farmacêutico. Orientar o correto uso do medicamento”, orienta Caroline Sousa do Conselho Regional de Farmácia.
Crime
Já a comercialização fora de farmácias é crime. A polícia atua nesses casos em duas situações: quando a Vigilância Sanitária pede reforço para fazer algum flagrante ou quando recebe denúncias anônimas. Só esse ano, 17 pessoas foram presas vendendo remédios de forma ilegal. A pena para esse tipo de crime varia de 10 a 15 anos de prisão.
Fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/08/remedios-sao-vendidos-livremente-por-ambulantes-em-fortaleza.html
Apesar da venda de medicamentos serem proibida nas ruas e feiras, remédios são negociados livremente por ambulantes em vários locais de Fortaleza. Na Praça José de Alencar, no Centro de Fortaleza, a prática ilegal é facilmente identificada.
Vários medicamentos são expostos problema em bancas e mesas. Alguns comprimidos ficam fora da caixa. Qualquer cliente que descrever sintomas de uma doença recebe recomendações de um remédio. O ambulante pede apenas para o cliente ler a bula para saber como tomar o remédio.
Quem frequenta o centro da cidade diz que esse tipo de venda é muito comum. “Vejo com muita frequência e bastante. E acredito que seja ilegal. Por isso nunca comprei”, conta o estudante José Emanuel.
“Não compro medicação assim. Eu não recomendo. Pode haver alguma contraindicação e ser perigoso. Eu só compro remédio na farmácia recomendado pelo médico” comenta a dona de casa Veridiana Soares.
Nas feiras livres, também tem venda ilegal de remédio. Na Feira de Messejana, é possível ver em vários locais vendas de todo tipo de medicamento.
Fiscalização do comércio ilegal
A Vigilância Sanitária é a responsável por fiscalizar a venda de medicamentos. Dezoito funcionários fazem esse trabalho em toda a cidade. De acordo com o fiscal da vigilância sanitária, Antônio Carlos, a Vigilância Sanitária segue normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
“Normalmente é verificado desde a aquisição do medicamento, como essa drogaria adquiri este medicamento, aonde ela adquiriu, como eu armazenava o produto. Tudo de acordo com manda o fabricante.”
Requisitos como as condições do local de venda e a presença de um profissional são importantes para garantir que o cliente compre e use o remédio da forma correta.
Os riscos para quem compra medicamentos de forma ilegal são muitos. Um deles é a questão do armazenamento. Segundo a Anvisa, os remédios devem ser guardados em uma temperatura média de 25 graus. O que dificilmente acontece com produtos vendidos em feiras livres.
“Tudo isso traz um malefício para a saúde. Você pode desenvolver outra doença não aquela que você já conhece. Tudo por conta daquele medicamento utilizado. Outro ponto é não ser recomendado por um profissional de saúde. No caso de um farmacêutico. Orientar o correto uso do medicamento”, orienta Caroline Sousa do Conselho Regional de Farmácia.
Crime
Já a comercialização fora de farmácias é crime. A polícia atua nesses casos em duas situações: quando a Vigilância Sanitária pede reforço para fazer algum flagrante ou quando recebe denúncias anônimas. Só esse ano, 17 pessoas foram presas vendendo remédios de forma ilegal. A pena para esse tipo de crime varia de 10 a 15 anos de prisão.
Fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/08/remedios-sao-vendidos-livremente-por-ambulantes-em-fortaleza.html
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