Melania Trump saiu em defesa do marido na última noite. Esta foi a primeira vez que a mulher do candidato republicano se pronunciou sobre os escândalos sexuais que estão a manchar a campanha de Donald Trump, em particular as declarações de 2005 sobre a facilidade com que podia “apalpar” uma mulher porque era rico e famoso. Em duas entrevistas a estações de televisão americanas, Melania considerou as palavras insultuosas mas afirmou que o marido lhe pediu desculpas e que a vida segue adiante. A mulher do candidato sublinhou, no entanto, que a cobertura da campanha está a ser parcial. Palavras que vão no mesmo sentido das do magnata, que ontem no Wisconsin declarou que “o escrutínio vai ser fraudulento”.
Numa altura em que perto de 1,4 milhões de eleitores já votaram, Hillary Clinton parece estar cada vez mais perto de assegurar a vitória no dia 8 de novembro. De acordo com uma sondagem da Monmouth University, de Nova Jérsia, a candidata democrata recolhe 47 por cento das intenções de voto, enquanto o adversário republicano não vai além dos 38.
A dinâmica de Hillary Clinton não parece ser colocada em causa pelas acusações de Trump de que funcionários da Secretaria de Estado terão feito pressão sobre o FBI no caso dos emails privados da candidata quando chefiava a diplomacia americana.