A sexta trégua em 18 meses de conflito no Iémen iniciou-se esta noite às 23h59 locais.
Um cessar-fogo de 72 horas, “com o dedo no gatilho” para os rebeldes hutis, quando as forças leais ao presidente Mansur Hadi prometem ripostar em caso de violação da trégua.
Os dois campos comprometeram-se a respeitar o cessar das hostilidades, quando a ONU tenta relançar as conversações de paz entre os dois campos, que opõem igualmente a Arábia Saudita, que apoia o governo, ao Irão, aliado dos rebeldes xiitas.
As últimas horas antes do cessar-fogo foram, no entanto, marcadas por vários raides aéreos sauditas que provocaram dezenas de mortos.
Para Jamie McGoldrick, responsável da ajuda humanitária da ONU no Iémen.
“Lançámos uma operação humanitária em larga escala em 75% do país. Durante a trégua vamos fazer o máximo para dar assistência às áreas até agora inacessíveis”.
O conflito devastador provocou já quase 7 mil mortos, 35 mil feridos e mais de três milhões de refugiados.
Uma situação que, a par da pressão internacional, leva vários analistas a mostrarem-se confiantes sobre as possibilidades de êxito da nova trégua.