Com o dia das eleições presidenciais a apenas 15 dias de distância, eleitores do sul de Miami, na Florida, já exercem o seu direito.
Nalguns Estados é preciso uma justificação para o voto antecipado, noutros nem por isso. A ideia é reforçar a participação e descongestionar as assembleias de voto.
A Florida é um dos Estados chave, os chamados Swing, que podem pender para qualquer dos candidatos, daí ser importante conseguir convencer os residentes destas regiões.
Mas há muito mais em jogo, do que apenas a corrida à presidência dos Estados Unidos. A representação no congresso também está no tabuleiro.
O correspondente da Euronews em Washington, Stefan Grobe, faz uma análise. “Com apenas duas semanas para o dia das eleições, os dois candidatos já pensam muito à frente. Enquanto Donald Trump fala sobre os planos para os primeiros cem dias da sua presidência, Hillary Clinton concentra-se na corrida ao congresso, de costa a costa. Motivada pelas sondagens que lhe dão uma esmagadora vitória, a campanha dela aposta recursos em Estados como o Indiana e o Missouri. Não porque Clinton pensa conseguir conquistar esses Estados republicanos, mas porque espera que com um empurrão os democratas podem conseguir uma maioria no senado. Existem nove corridas de facto competitivas para a câmara alta, oito das quais onde os republicanos defendem a maioria. O partido de Clinton precisa de uma vitória liquida de quatro assentos para controlar o senado. Esse cenário seria uma grande ajuda para uma Clinton presidente na Casa Branca”.