O maior campo de migrantes da Bulgária foi, esta quinta-feira, palco de confrontos.
Os migrantes protestaram contra a imposição de uma quarentena na sequência de relatos surgidos na imprensa que apontavam para a existência um surto de doenças contagiosas.
O diretor da agência búlgara de refugiados, que gere o campo e ordenou a quarentena, já disse que as notícias eram falsas.
Os confrontos com a polícia envolveram cerca de 1500 dos 3000 migrantes que estão no campo Harmanli, próximo da fronteira da Bulgária com a Turquia.
Os migrantes atiraram pedras e incendiaram pneus. A polícia respondeu com canhões de água. Não há notícia de feridos ou detenções em resultado dos confrontos.
A Bulgária construiu uma vedação na fronteira com a Turquia e reforçou o patrulhamento para tentar travar o fluxo migratório. Segundo as estimativas oficiais, cerca de 13.000 migrantes estão atualmente no país.