Sabe-se no domingo quem vai representar a ala política conservadora nas eleições presidenciais de França do próximo ano.
François Fillon e Alain Juppé têm este sábado para convencer os eleitores da segunda volta das primárias do centro-direita.
A Fillon basta segurar a larga vantagem que as sondagens lhe dão.
Está em Paris.
“A Síria está devastada pelo grupo Estado Islâmico, que mata as nossas crianças nas nossas ruas. A Síria está esventrada por conflitos internos e dilacerada pelo bombardeamento sobre os civis. Se não criarmos as condições para uma verdadeira coligação internacional, se nos recusarmos aliar com a Rússia, o totalitarismo islâmico vai continuar e espalhar a sua sombra e a morte”, declarou Fillon.
Alain Juppé é classificado mais moderado em relação a Fillon nas ideias reformistas.
O antigo primeiro-ministro de Jacques Chirac tem este sábado para derrotar os números desfavoráveis dos estudos de opinião.
Está em Nancy.
“Ficarmos juntos significa dar à Europa fronteiras realmente estáveis e controladas. Estabilidade significa: parar o alargamento. Naturalmente, a Turquia não tem lugar como Estado membro da União Europeia por inúmeras razões.
E as fronteiras têm que ser controladas. Fizemos pequenos progressos, há a agência Frontex, que é totalmente incapaz de controlar as fronteiras externas da União Europeia”, explicou Juppé.
Quem ganhar no domingo terá fortes probabilidades de se tornar no presidente da República de França.