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O que é o enclave de Cabinda?
CONSIDURANTES:" AQUELE QUE ESTÁ NA CRUZ VERMELHA, CONCEDEU A ANGOLA A 18ª PROVÍNCIA"«´CABINDA», NÃO PODIA DAR O QUE NOS FOI OFERECIDO, NAS NAÇÕES UNIDAS PORTUGAL, CONTINUA SOBERANO DE CABINDA» LEIAM A HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA E AS RESOLUÇÕES DA O.N.U.. PORQUE O AVIÃO CESSNA, NÃO CONSEGUIU LEVANTAR VOO DO HUAMBO? QUEM LÁ VINHA? O QUE TRAZIA? FAÇAM ESSAS PERGUNTAS À HISTÓRIA- JOÃO SOARES.
Lumena Raposo
Metido no território do Congo, produz 700 mil barris de petróleo por dia. Reclama independência de Angola desde 1975
Cabinda é uma das 18 províncias de Angola e um enclave no Congo. O território de 7283 Km2, constituído a partir da fusão de três reinos – Makongo, Mangoyo e Maluangu - , chegou a ser denominado de Congo Português e esteve fisicamente ligado a Angola, até ao momento em que a Bélgica reivindicou uma saída para o mar para o seu Congo Belga, hoje República do Congo. Rica especialmente em petróleo – produz 700 mil barris/dia -, Cabinda, que conta com uma população de 300 mil pessoas, para além das 20 mil que vivem em campos de refugiados na República Democrática do Congo e na República do Congo. Em Novembro de 1975, na sequência da independência de Angola, as Forças de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) exigem o direito à independência do território, alegando diferenças culturais com Angola e autosuficiência económica. Até à morte de Jonas Savimbi, em 2002, Luanda privilegiou a luta contra a UNITA, desaparecido o seu líder, o Governo angolano e o referido partido chegam a acordo. Em consequência, Luanda tem mão livre para conter o movimento separatrista de Cabinda, com quem assina um Memorando de Entendimento para a Paz e a Reconciliação, em Agosto de 2006. Em consequência, ex-militares da FLEC são incorporados nas Forças Armadas angolanas e quadros do movimento integram o governo central e provincial. Mas nem todos aceitam esta paz. Em Paris, existe um governo de Cabinda no exílio que tem uma página na internet onde afirma “41 anos de liberdade em Portugal, 41 anos de opressão em Cabinda”.
ANTÓNIO JOSÉ DE DEUS GONÇALVES