Quatro adeptos do Chelsea, acusados de racismo, foram condenados esta terça-feira, pela justiça francesa, a penas de prisão com pena suspensa.
Dois dos britânicos, um de 27 e o outro, um ex-polícia de 52, foram condenados a 12 meses de prisão. Os outros dois adeptos foram condenados a seis e a oito meses de prisão.
Four Chelsea football fans, including ex-policeman, battle charges of racist violence in Paris court https://t.co/SgERWGjQy9— AFP news agency (@AFP) January 3, 2017
A vítima mostrou-se contente com o veredicto.
Para Souleyman Sylla, “foi feita justiça.”
Um dos dois adeptos presentes, Josh Parsons, afirmou não ter sido um ato de racismo e pediu desculpa a Sylla.
O advogado da acusação, Jim Michel-Gabriel, sublinhou que foi feita justiça e mostrou-se satisfeito por a França “reconhecer que cânticos racistas podem ser punidos.”
Os incidentes ocorreram em fevereiro de 2015, durante a visita do Chelsea ao Paris Saint-Germain, em jogo da Liga dos Campeões.
Os quatro adeptos britânicos impediram um homem negro de entrar numa carruagem do metro, enquanto gritavam “somos racistas, somos racistas e é assim que gostamos”.
Os adeptos do Chelsea ficaram também obrigados a pagar uma indemnização no valor de 10 mil euros a Sylla.
Os advogados de defesa reclamaram da sentença e afirmaram que os clientes estavam no sítio errado à hora errada.
Com: AFP