Mil dias em cativeiro, nas mãos do Boko Haram.
O movimento “Bring Back Our Girls” organizou uma nova marcha na capital da Nigéria para pedir ao governo ações concretas para obter a libertação das chamadas “raparigas de Chibok”, sequestradas a 14 de abril de 2014 pelo grupo extremista no Estado de Borno, no nordeste do país.
“A resposta da administração Buhari à questão das raparigas de Chibok é representativa da forma como lida com outros assuntos, como a insegurança, os deslocados internos, o Exército, a corrupção e a fraca governação.”
O rapto de 276 estudantes do colégio feminino de Chibok representa, até à data, o maior sequestro perpetrado pelo Boko Haram.
O líder do grupo extremista, Abubakar Shekau, afirmou na época que seriam tratadas como “escravas”.
O governo do presidente Muhammadu Buhari negociou a libertação de 21, perto de seis dezenas conseguiram fugir e 195 continuam em cativeiro.