Antonio Tajani, de 63 anos e licenciado em Direito, foi comissário europeu na equipa de José Manuel Barroso.
O italiano regressou ao Parlamento Europeu em 2014, lutando agora pela presidência da instituição pelo Partido Popular Europeu.
O candidato de centro-direita disse que “nunca mudei de partido político e fui eleito com grande maioria como primeiro vice-Presidente do Parlamento Europeu. Estive sempre no mesmo partido, o que não é o caso de outros. Portanto, não há problemas no meu partido político
Também italiano, o ex-medico Gianni Pittella, de 58 anos, lidera os Socialistas e Democratas, o segundo maior partido do parlamento Europeu.
O candidato do centro-esquerda à presidência dos eurodeputados quer que a instituição se adapte aos novos ventos.
Pittella disse que “o mundo mudou: houve o Brexit, a vitória de Trump e precisamos de perceber que são sinais enviados pelos cidadãos que revelam uma grande polarização”.
“Queremos ser no Parlamento Europeu uma alternativa clara e civilizada entre as linhas conservadores e progressistas, fazendo parte fundamental da ala progressista”, acrescentou.
O ex-primeiro-ministro belga, Guy Verhofstadt, de 63 anos, lidera o grupo dos liberais e é um conhecido federalista europeu.
Um fator que tornou ainda mais bizarra, e muito criticada, a sua ponderação sobre uma possível aliança com os eurodeputados italianos do Movimento 5 Estrelas, aguerridamente eurocético.
Em sua defesa, o candidato disse que “talvez eu seja um pouco ingénuo nestas questões, depois de mais de 40 anos de política. Não será o primeiro erro que cometi na minha vida política”.
“Mas a tentativa de fazer uma aliança foi séria, sobretudo quando vejo que muitas pessoas se estão a voltar para os grupos pró-europeus neste momento em que debatemos. Talvez não fosse algo assim tão mau se queremos enfraquecer o euroceticismo, o populismo e o nacionalismo”, explicou.