Donald Trump e a mulher, Melania, chegaram esta quinta-feira ao meio-dia (19:00, em Lisboa) a Washington, onde o magnata, de 70 anos, vai deixar finalmente de ser tratado como “o eleito” e passar a ser, de facto, o 45° Presidente dos Estados Unidos da América
A pouco mais de 24 horas de receber as chaves da Casa Branca, ainda em Nova Iorque e prestes a embarcar para a capital, Donald Trump escreveu pelas oito da manhã (13:00, em Lisboa) na rede social Twitter, o seu canal de comunicação privilegiado, não ter dúvidas de que iria, juntamente com o povo americano, “fazer a América grande outra vez”, a frase que o acompanha desde o dia em que anunciou a candidatura à sucessão de Barack Obama.
the American people. I have no doubt that we will, together, MAKE AMERICA GREAT AGAIN!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 19 de janeiro de 2017
A primeira escala de Donald Trump e Melania em Washington foi o hotel a que o magnata dá nome na capital norte-americana, meio caminho entre a Casa Branca e o Capitólio.
O ainda Presidente eleito almoçou no Hotel Trump, onde proferiu algumas palavras de circunstância aos empregados.
Isto, enquanto nas imediações do Capitólio estão a ser anunciadas diversas manifestações anti-Trump. Algumas já a decorrer e pelo menos uma com ecos previstos até em Potugal.
Ninguém quer vestir Melania Trump https://t.co/vVueLhwrJr— RTPNotícias (@RTPNoticias) 17 de janeiro de 2017
A Marcha das Mulheres está marcada para sábado, em Washington, mas também em Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Faro se vão ouvir protestos contra o novo Presidente dos Estados Unidos devido aos comentários sexistas e misóginos que proferiu durante a campanha presidencial.
É difícil de prever qual será a adesão ao protesto, mas os organizadores da marcha americana afirmaram esta semana que são esperadas em Washington cerca de 200 mil pessoas, entre elas várias celebridades de Hollywood.
Em Portugal, a marcha vai acontecer sábado à tarde (15:00), aproveitando os organizadores também para realizar uma ação de reafirmação da luta contra a questão do assédio sexual, afirmou Joana Grilo.