Cidadãos dos sete países muçulmanos aproveitam suspensão para regressar aos EUA

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Já entrou nos Estados Unidos um dos primeiros iraquianos que tinha sido impedido de entrar no país por causa do decreto anti-imigração de Donald Trump. Fuad Sharef trabalha como empreiteiro para uma empresa norte-americana. Aterrou no aeroporto JFK, em Nova Iorque, depois de um juíz ter suspendido a ordem do Presidente e seguiu depois para Nashville, onde se juntou à família. “Não sei como descrever este momento, estou muito feliz, é um dia especial. Estou muito feliz, já não esperava por este momento”, garantiu Fuad.

E os sorrisos e as lágrimas repetem-se um pouco por todo o país. Rouda Adam, cidadã norte-americana, mas de origem sudanesa, depois de uma visita a Meca foi surpreendida pela decisão de Trump. Ficou retida no aeroporto, mas agora voltou a ter o direito a entrar nos Estados Unidos. Rouda afirma que “estava preocupada, apesar do marido lhe ter dito sempre que iriam encontrar uma solução”. A sudanesa agradeceu ainda o trabalho dos meios de comunicação na cobertura desta situação difícil para os emigrantes”.

Centenas de famílias tiveram a vida em suspenso durante os últimos dias. Mesmo alguns menores de idade estiveram impedidos de se juntar aos pais por causa do decreto de Trump. Mas, pelo menos por agora, volta tudo ao normal. Milhares de pessoas, vindas de todo o mundo, estão a aproveitar esta janela de oportunidade, esta suspensão da proibição, para regressar aos Estados Unidos.

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