Dez anos após a entrada na União Europeia, a Roménia está ainda sob supervisão do Mecanismo para a Cooperação e Verificação (CVM, em Inglês).
Este mecanismo é aplicado a Estados Membros que falhem, aquando da adesão, a reunião de requisitos estabelecidos pela União Europeia nas áreas das políticas de liberdade, segurança e justiça ou de mercado interno.
O primeiro-ministro da Roménia, Sorin Grindeanu, declarou est aquinta-feira querer fechar o CVM antes da presidência romena do Conselho Europeu, em Janeiro de 2019. Agora falta a Comissão Europeia dizer que sim.
This thing, Europe, will not maintain itself. It needs to be maintained by its citizens, otherwise it will dissolve. #eudialogues #EU pic.twitter.com/3hc0K4CXsv— Frans Timmermans (@TimmermansEU) 20 de abril de 2017
Frans Timmermans, primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, parece concordar, ao afirmar em Bucareste: “Neste processo conjunto feito desde a adesão, dez anos de cooperação e verificação, atingimos tantos objectivos que estamos agora na recta final de uma longa maratona e o meu impulso, a minha vontade, é acabar esta maratona.”
Quatro relatórios positivos consecutivos por parte da Comissão Europeia deixam o primeiro ministro romeno à espera de que o último, a sair no final deste ano, permita afastar de vez o mecanismo para a cooperação e verificação da Roménia.
#Romania: The fight against corruption needs to be advanced, not undone. pic.twitter.com/pHydqEqABr— European Commission (@EU_Commission) February 6, 2017
Os maiores desafios têm residido na área da Justiça
Em Fevereiro, a tentativa de aprovação de um decreto que descriminalizava a corrupção até ao valor de 44 mil euros gerou manifestações contra o governo em Bucareste. O decreto não foi aprovado.