Monte dei Paschi prepara cortes

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O banco Monte dei Paschi di Siena, resgatado pelo Estado italiano, anunciou, a redução de 5.500 postos de trabalho, o encerramento de 600 sucursais até 2021 bem como a venda de 8,6 mil milhões de euros em crédito malparado. As medidas fazem parte do plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia.

Para Marco Morelli, presidente executivo do banco, “Não há nenhum plano B e as metas são atingíveis”.

Com estas diretivas a serem implementadas Itália pode avançar com a injeção de dinheiro público. O Estado entra com mais de cinco mil milhões de euros e assume 70% do capital do banco. Atualmente o Estado detém pouco mais de 4%.

Faz ainda parte do plano a supressão de 600 das 2000 sucursais da instituição bancária.

A diminuição da massa laboral avança já este ano, mas a instituição pretende que a maioria dos trabalhadores saia como parte de um processo de saídas voluntárias, e referente a pessoas que estão perto na idade da reforma ou perto de atingi-la. Apesar desta decisão a empresa espera, entretanto, contratar meio milhar de novos empregados.

Aquele que é o banco mais antigo do mundo ainda tentou a recapitalização junto de investidores privados, em dezembro do ano passado, mas não conseguiu o objetivo. A solução acabou por passar pela ajuda estatal, com o aval da União Europeia, mas com o compromisso de acelerar a reestruturação.

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