A Opera de Berlim reabriu as portas ao público, depois de um demorado e oneroso trabalho de recuperação e de reformas técnicas.
Foram necessários sete anos para concluir um projeto que procurou, para além de renovar o edifício, proporcionar uma melhor acústica para orquestra e espetáculos.
E, apesar de não se possível agradar a todos os músicos, o resultado final parece ser bastante positivo, como explica o maestro Daniel Barenboim:
“O problema das orquestras é que os músicos dos instrumentos de corda gostam de umas coisas e os dos instrumentos de sopro gostam de outras. Mas estamos todos contentes com o resultado final porque o som é excelente”, disse o maestro.
Falta ainda algum tempo para os espetáculos que darão início à nova temporada.
Primeiro, há que realizar uma série de testes e adaptar os instrumentos, de acordo com a nova configuração do espaço e as necessidades dos músicos.
A nova temporada da Opera de Berlim começa no início de dezembro com “Cenas de Fausto”, do alemão Robert Schuman, apresentada pela primeira vez em 1868 em Leipzig, Dresden e Weimar.