O ministro da Defesa das Filipinas declarou esta segunda-feira o fim dos combates contra os extremistas islâmicos afiliados ao autoproclamado Estado Islâmico em Marawi, no sul do país.
O fim dos confrontos foi conseguido depois de na semana passada o exército ter matado dois dos principais líderes dos extremistas.
Delfin Lorenzana explicou à imprensa que “os últimos rebeldes estavam entrincheirados num edifício e foram capturados ou mortos. Por isso é possível declarar o fim dos combates na região”.
As autoridades filipinas dizem ainda que nesta última operação foram mortos 40 extremistas e os que conseguiram fugir acabaram por se suicidar num lago da região.
Neste conflito em Marawi, que durava há 5 meses, mais de mil pessoas morreram, incluindo quase 900 rebeldes, mais de 150 soldados e quase 50 civis.
Cerca de 395 mil pessoas foram obrigadas a abandonar a região por causa dos combates.