Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas no Quénia durante confrontos de manifestantes da oposição e as autoridades. Os sangrentos confrontos registaram-se na cidade de Kisumu com uma alegada intervenção policial musculada sobre manifestantes que tentavam impedir a repetição das eleições presidenciais de agosto, consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional.
As autoridades terão recorrido a munições reais, gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar as multidões.
Os partidários do lÃder da oposição Raila Odinga bloquearam estradas e arremessaram pedras e objetos contra as forças da ordem.
Odinga apelou ao boicote eleitoral e acusou o presidente Uhuru Kenyatta de querer reforçar o controlo autoritário sobre o paÃs.
O chefe de estado votou e estima-se que vença novamente, mas a legitimidade do triunfo poderá ficar comprometida com a uma reduzida participação eleitoral.
O chefe da equipa de observadores da União Africana, Thabo Mbeki, declarou de manhã que se sentia uma menor presença de eleitores nas assembleias de voto mas que ainda é prematuro fazer conclusões.
A presença de observadores internacionais é inferior ao último escrutÃnio devido ao crescente receio de insegurança.