O curso de capacitação do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) recebeu a terceira turma na tarde desta terça-feira (3). A preparação para o uso da ferramenta tecnológica segue em ritmo forte no Eco Resort Oscar Inn, em Águas de Lindóia (SP). O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho, acompanha as atividades de perto.
Esta terça foi marcada pelo encerramento da segunda turma de 16 árbitros e assistentes e o início do cronograma da turma 3. Marcos Marinho fez uma análise do desempenho dos participantes.
– Acho que é de suma importância para quem vai operar todo o equipamento, fazer o jogo, a forma como a gente vai utilizar essa ferramenta. Vimos que não é tão fácil, não é tão simples. É complexo. Requer equipamentos, pessoas bem treinadas, operadores bem treinados, para que a coisa transcorra dentro da normalidade de uma partida. Sempre visando interromper o mínimo possível uma partida. É esse treinamento que estamos fazendo. Vamos manter a qualidade dentro da performance dos árbitros. Para isso temos de estar aqui treinando exaustivamente – destacou.
O nível de evolução dos árbitros e assistentes no trato com a ferramenta do VAR é nítido para o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. Marinho, no entanto, enfatiza que o trabalho não para por aqui.
– Eles têm um ganho muito grande na medida em que vão treinando e se adaptando ao trabalho da forma como tem de ser feito. O treinamento está muito positivo, mas vamos continuar, não termina aqui não! Teremos algumas simulações de partidas, o já é diferente, com uma outra conotação, e depois virá a partida para valer. Então, espero que quando dermos o pontapé inicial, já esteja todo mundo preparado – acrescentou.
As atividades do curso de capacitação estão ajudando bastante. É o que diz o árbitro Rodrigo Raposo. O representante da Federação do Distrito Federal, no entanto, reforça que o VAR deve interferir no jogo o menos possível.
– Tivemos atividades muito interessantes para praticar tudo o que aprendemos na parte teórica e assimilando o jogo com o auxílio do Árbitro de Vídeo. Temos de atuar como se não tivesse o VAR. Ir para o jogo naturalmente e, se tiver um lance claro, clamoroso, que o árbitro de campo não tenha observado, aí sim o Árbitro de Vídeo vai intervir – declarou.
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