O fim das duas emissoras vem num pacote de ajuste neoliberal, que suprime nada menos do que oito fundações - todas elas, não por acaso, ligadas à cultura, à educação e à ciência. A mídia pública será forte, indestrutível, apenas no dia em que o povo brasileiro reconhecer a sua necessidade. Apenas quando entender que a mídia privada é incapaz de prover a variedade de conteúdos e abordagens que a diversidade política e cultural do país exige.
Esse é o desafio a vencer. O golpismo zerou o jogo da mídia pública. Começou o tempo de repensá-la e reprojetá-la, para que volte melhor e mais útil - e não seja mais destruída.