A tramitação no Senado Federal do projeto de lei 490/2007, que determina o marco temporal para a demarcação de terras indígenas em todo o país, foi um dos temas discutidos na manhã deste domingo (18/6), durante manifestação na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, restringe a demarcação de terras indígenas àquelas já ocupadas pelos povos até 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal.
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O ato a favor dos povos indígenas e do clima e contra o marco temporal reuniu milhares de pessoas em um dos cartões postais da cidade. Em seu discurso, o cacique Arapuanã, do povo Xucurú Cariri, afirmou que o projeto de lei é um retrocesso em relação às leis e lutas dos povos originários.
“A aprovação desse PL é um genócídio, um retrocesso, não só para nós, do Cariri, não só para nós, Pataxó, mas para todos os povos originários desse Brasil. É o Pedro Álvares Cabral de gravata hoje. Não ao marco temporal; demarcação já! Para que a gente tenha educação e saúde para nossas crianças preservarem nosso futuro”, disse.
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