Após quase 12 anos atuando no Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber se aposenta oficialmente em 2 de outubro e vai comandar a última sessão presencial no plenário da Corte como presidente nesta quarta-feira (27/9). A pauta é a retomada do julgamento do marco temporal. Após a rejeição da tese que restringia a demarcação de terras indígenas, os ministros devem definir as regras para um texto final.
Foi Weber que trouxe à tona o tema, que estava paralisado no STF desde setembro de 2021, em junho, após pedido da ministra Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas. O julgamento na Corte se estendeu por 11 sessões.
Natural de Porto Alegre (RS), Weber nasceu em 2 de outubro de 1948 e é graduada em ciências jurídicas e sociais pela universidade federal do estado em que nasceu. Antes do STF, atuou como juíza do Trabalho, de 1976 a 1991.
Depois, integrou o Tribunal Regional do Trabalho até 2006, órgão que deixou para ser ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em dezembro de 2011, se tornou ministra do STF após indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em setembro de 2022, assumiu a presidência da Corte.
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