A crise dos ovos contaminados atravessou as fronteiras da Europa e chegou a Hong Kong. A região importou ovos com fipronil em excesso da Holanda, que foram já retirados das prateleiras, de acordo com a Autoridade para a Segurança Alimentar local. Outros, provenientes da Alemanha e Bélgica, estão a ser testados. Até agora não há sinal de alarme.
Entretanto, a Comissão Europeia pede que se deixem de recusar responsabilidades e se trabalhe em conjunto. Para isso, marcou uma reunião de ministros e representantes das agências para a Segurança Alimentar dos países da UE envolvidos:
“O objetivo é tirar as devidas lições, discutir as formas de melhorar, continuamente, a eficácia do sistema da União Europeia na gestão da fraude e da Segurança alimentar. Isso deve acontecer com algum distanciamento em relação aos eventos em curso e depois de termos disponíveis todos os factos. Por isso marcámos para 26 de setembro esse encontro”, explicou a porta-voz da Comissão Europeia, Mina Andreeva.
O caso dos ovos contaminados com fipronil afeta, de todas as maneiras possíveis, os consumidores já que outros produtos, que têm ovos na sua composição, como a maionese industrial, podem também estar contaminados.