Os lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais por parte da Coreia do Norte preocupam a Comunidade Internacional.
Reunidos na décima-quarta Conferência para a Segurança Europeia, em Ialta, na Ucrânia, líderes políticos apelaram a um aumento da pressão da parte da China sobre Pyonyang.
A Euronews esteve no encontro e falou com o antigo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e com o antigo líder da NATO/OTAN, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen.
Kerry concorda com política de Trump a respeito das Coreias
John Keery explicou à Euronews que “os Estados Unidos continuam comprometidos com o fim do programa nuclear da Coreia do Norte.
“Nesse sentido concordo com a política de Trump”, disse Keery.
“Insistir com a China e pedir que faça mais porque a China pode fazer mais”.
Anders Fogh Rasmussen, antigo secretário geral da NATO, recordou à Euronews que tanto Moscovo como Pequim podem fazer mais do que estão dispostos:
Rasmussen entende que evitar um conflito militar é do interesse de Pequim
“Se tudo terminar num conflito militar, a presença dos Estados Unidos na região vai aumentar”, explicou Rasmussen.
“Por isso, é do interesse de ambos fazer algo pela resolução da situação e pressionar Kim Jong-Un”, concluiu.
Apesar de ter reduzido as trocas comerciais com a Coreia do Norte, a China é ainda um parceiro importante para Pyongyang, particularmente graças à venda de petróleo.
As relações entre os dois países preocupam a Aliança Atlântica, já que impedem o total isolamento internacional da Coreia do Norte.
Com Sascha Vakulina, enviada a Ialta